segunda-feira, 12 de maio de 2008

Sobre pulos inconscientes

Aos meus caríssimos leitores que buscam muito além das adversidades, dos conceitos básicos, das escolhas aceitas com o cabresto dos hipócritas, envio-lhes a singela mensagem:
"Bem -vindos ao mundo real. "
Explicar-me-ei sobre este mundo. O ser humano (constato isso com a minha precoce experiência) é levado por ações emotivas, por egoísmos momentâneos e sentimentos que ele próprio julga coerentes. Tão absortos estamos em nosso mundo banal (e virtual) que nos esquecemos das questões primordiais que afirmam a existência humana: - Quem somos, de onde viemos, para onde vamos? Isto não é só a base filosófica que nos insere ao maravilhoso mundo metafísico, sim, apenas a questão de viver dentro de um contexto realmente relevante. Explico-me: nós trabalhamos, amamos, criamos nossos filhos, estudamos, nos alimentamos, nos vestimos para que fim? Afinal, qual é nosso papel aqui? Será que viver por viver, apenas passar pela Terra é o nosso fim? Algumas filosofias de vida e religiões pregam que a passagem pela Terra é o nosso castigo por não termos sido "almas boas" em outro plano. A maioria das religiões ocidentais prega a existência do céu como a única motivação de vivermos em harmonia e bondade aqui, para mais tarde atingirmos a verdadeira vida plena no céu. Não questiono religiões ou filosofias. Outrora pude ter espírito intolerante, confesso, mas acrescento que é mal do ser humano ser intolerante com o que não conhece.... Também não afirmo que conheço de tudo, mas sou cética a ponto de pôr a minha própria finalidade neste mundo em dúvida. Não quero fazer com que crenças sejam desfeitas, apenas instigar o ser humano a pensar além do que ele vê e julga sensato, além da sua própria vida, e assim reconheça a profundidade de sua alma e não apenas pule (inconscientemente) de distração em distração, fazendo de sua passagem pela Terra um mero capricho... Vamos pensar mais profundamente, não deixando que o cotidiando duro e cruel, na sua máscara fria, oculte o que é realmente importante na vida. Façamos da vida o bem supremo e o momento único, façamos dela uma obra de arte!

2 comentários:

Gabriel Maravieski disse...

Olá, cara militante da vida...
Realmente pensemos em nossa atuação no mundo em que vivemos, coletivamente, onde está o bem que tanto almejamos e do qual estamos cada dia mais longe? Bela apresentação, levando-nos a questionar nossa real 'missão' para com o pensar filosófico...

Um grande beijo.

Élida Piovesana.! disse...

ahazoooO.
Não tenho a discordar!
Só dizer que concordo muito com tudo que disse!
e sei bem o que quis dizer!
Abalo tudo com o textooO.
palavras dificeis! ¬¬
hoho adorei!